Política

Maie crítica emenda sobre cidadania italiana

Medida exigia conhecimento do idioma da Itália para descendentes

Senador Roberto Menia propôs emenda no decreto-lei de cidadania, que foi derrubada

Redação Ansa

O Movimento Associativo Italianos no Exterior (Maie) no Brasil (Maie) criticou nesta quarta-feira (14) a emenda apresentada na última terça (13) pelo senador italiano Roberto Menia (Fratelli d'Italia) que previa a exigência do certificado de proficiência em língua italiana nível B1 para todos os cidadãos italianos — inclusive os já reconhecidos.

"Ontem fomos surpreendidos em meio ao caos da proposta de mudança na lei da cidadania italiana, debatida no Senado. Um verdadeiro absurdo", disse a organização em nota.

De acordo com o comunicado, o senador do Maie Mario Borghese "atuou com firmeza na Comissão e conseguiu fazer com que o autor retirasse o texto, mesmo após a aprovação".

"Acho que seria mais uma vergonha se [a emenda] tivesse sido imposta a pessoas que já têm a cidadania reconhecida. Ainda bem que não entrou", afirmou à ANSA a presidente do Maie Brasil, Luciana Laspro.

Segundo ela, é importante quem "vive a cultura italiana divulgá-la a todos", mas "não com imposição".

"[Nenhuma emenda] deve implicar na perda da cidadania [italiana] que recebemos ao nascer", acrescentou Laspro.
   

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