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Universo pode ter nascido de buraco negro, diz estudo

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Universo pode ter nascido de buraco negro, diz estudo

Pesquisadores questionaram modelo do Big Bang

MILÃO, 04 de junho de 2025, 14:35

Redação ANSA

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Representação artística de um buraco negro - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Representação artística de um buraco negro - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Uma nova teoria cosmológica reescreve a história do nascimento do universo, argumentando que o Big Bang não foi o início de tudo, mas sim o resultado de um colapso gravitacional que criou um buraco negro supermassivo.

Este modelo utiliza a matemática para explicar a estrutura do universo sem recorrer a elementos exóticos, como a energia escura, e sugere que tudo aquilo que existe poderia estar dentro de um buraco negro aninhado em um grande universo original, que, por sua vez, poderia estar dentro de outro buraco negro.

É o que diz um estudo publicado na revista "Physical Review D" pela equipe liderada pelo cosmologista Enrique Gaztañaga, da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido. O atual modelo cosmológico padrão baseado no Big Bang tem sido notavelmente bem-sucedido em explicar a estrutura e a evolução do universo, mas deixa algumas questões fundamentais sem resposta.

Em primeiro lugar, esse modelo argumenta que, antes da formação do Universo, toda a matéria estava concentrada em um ponto infinitamente denso, uma "singularidade" onde as leis da física não se aplicariam mais.

Para explicar a estrutura em larga escala do universo, a teoria do Big Bang prevê uma fase de rápida expansão, chamada inflação cósmica, que teria sido alimentada por um campo desconhecido e ainda hoje é alvo de controvérsia. Além disso, explica a expansão acelerada verificada atualmente recorrendo a outro componente misterioso e jamais observado: a energia escura.

Já o novo modelo oferece uma perspectiva diferente: em vez de partir de um universo em expansão para tentar reconstruir sua origem, considera o que acontece quando um conjunto de matéria excessivamente densa colapsa sob a ação da gravidade, como quando uma estrela extingue seu combustível e se torna um buraco negro, em cujo interior também reinaria uma singularidade.

Por meio da matemática, o modelo descreve como uma nuvem de matéria em fase de colapso pode atingir um estado de alta densidade que não leva necessariamente a uma singularidade, mas que, em certo ponto, se contém e gera um repique em direção ao exterior, dando início a uma nova fase de expansão.

Esse repique ocorreria inteiramente no quadro da relatividade geral, combinado com princípios fundamentais da mecânica quântica. O que emerge do outro lado é um universo notavelmente semelhante ao nosso.

O modelo também explica a rápida fase de expansão cósmica e a subsequente aceleração que observamos agora, ambas resultantes dessa "física do salto", e não de outros fatores, como a energia escura.

Um dos pontos fortes deste modelo é sua capacidade de fazer previsões que poderemos testar no futuro. Por exemplo, ele prevê que o universo é ligeiramente curvo, algo que pode ser pesquisado com o telescópio espacial Euclid, lançado há dois anos pela Agência Espacial Europeia (ESA).

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