O mais recente ataque russo contra a Ucrânia, na noite de segunda-feira (9), deixou ao menos três mortos e 15 feridos nas cidades de Kiev e Odessa, alvos dos bombardeios.
Segundo as autoridades locais citadas pelo Rbc-Ukraina, duas vítimas são da cidade portuária, e uma é da capital, que também teve a famosa catedral de Santa Sofia danificada.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou nas redes sociais que o ataque, com "350 drones e sete mísseis, sendo dois balísticos, foi um dos maiores contra Kiev" desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
"A cada noite, ao invés de um cessar-fogo, ocorrem ataques massivos com mísseis", escreveu o chefe de Estado no Telegram, acrescentando que os russos também tinham como alvo as cidades de Dnipro e Cernihiv.
Além das vítimas, as forças de Moscou danificaram a catedral de Santa Sofia, em Kiev, monumento do século 11 tido como um dos mais importantes da Ucrânia e patrimônio mundial da Unesco.
Já em Odessa, o bombardeio atingiu o estúdio cinematográfico da cidade, um dos mais antigos da Europa.
Rússia e Ucrânia realizaram nova troca de prisioneiros hoje
O Ministério de Defesa da Rússia informou que realizou nesta terça-feira (10) a segunda troca de prisioneiros com a Ucrânia , um dia após a entrega do primeiro grupo.
"Neste 10 de junho, com base nos acordos de 2 de junho em Istambul, um segundo grupo de militares russos foi libertado pelo território controlado pelo regime de Kiev", comunicou a pasta.
Em troca, Moscou restituiu um grupo de militares ucranianos. Ainda de acordo com o ministério, os russos libertos estão na Bielorrússia, de onde serão repatriados.
No segundo acordo estipulado pela partes na Turquia, Rússia e Ucrânia realizam a libertação de menores de 25 anos, de doentes e gravemente feridos.
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